A urgente Advertência de Jesus
Jesus nos deu informações críticas que devemos seguir para evitar o engano de falsos profetas e outros enganadores.
O discurso proferido por Jesus no Monte das Oliveiras inclui
instruções sobre o futuro. Ele adverte repetidamente sobre “os muitos
enganadores” e “falsos profetas” que espalharão informações
enganosas sobre seu retorno e, assim, enganarão muitos membros do Povo Eleito
de Deus. A vigilância constante e a adesão aos ensinamentos apostólicos são
necessárias para que possamos reconhecer seus enganos e mentiras.
A
advertência de Jesus é relevante, pois muitas igrejas hoje estão sendo
invadidas por falsos mestres, charlatões, falsos profetas e outros predadores,
impostores que estão “enganando e sendo enganados.” Embora a Igreja
tenha lutado contra o engano desde o início, o problema é particularmente agudo
hoje.
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| [Relâmpago - Foto de Niilo Isotalo (Finlândia) no Unsplash] |
Não é coincidência que Jesus tenha colocado essa advertência no início de seu discurso. A maior ameaça a seus seguidores é representada por enganadores, não perseguição, pobreza ou tribulação. Reconhecer ensinamentos enganosos é mais crítico do que conhecer os tempos e as estações do retorno de Cristo. Se a Igreja puder ser vencida por enganadores, será destruída por dentro.
Jesus
começou com uma advertência: “Acautelai-vos para que ninguém vos engane.” Mentirosos e charlatões virão em seu nome e “seduzirão
a muitos.” Da mesma forma, “muitos falsos profetas” aparecerão entre
seus seguidores, visando os eleitos de Deus. Na passagem, a ênfase está no
termo grego traduzido como “muitos” - (Mateus 24:4-11, 24:23-24, 24:26).
Esses
ensinamentos enganosos incluirão informações falsas sobre “a vinda do Filho
do Homem.” Os falsos profetas alegarão que Cristo “está aqui” ou “ali”,
ou que ele está “no deserto” ou “nas câmaras secretas”. Eles
estabelecerão falsas expectativas sobre a iminência de seu retorno, alegando
que “a temporada se aproximou” - (Mateus 24:23-26, Lucas 21: 8).
Os
discípulos “ouvirão falar de guerras e relatos de guerras”, e os
enganadores apontarão para conflitos entre nações, terremotos e calamidades
semelhantes, tanto naturais como provocadas pelo homem, como evidência da
rápida aproximação da conclusão da era atual.
Guerras, atividades sísmicas e fomes ocorrem regularmente. No entanto, eles não são indicadores da proximidade do retorno de Cristo. Eles não podem ser usados para calcular o tempo do fim. No máximo, são “dores de parto.” Eles apontam para a conclusão inevitável da presente era maligna, quando a ordem mundial existente será julgada e substituída pelo reino de Deus e “os novos céus e nova terra onde habita a justiça” e, posteriormente, “Deus será tudo em todos” - (1 Coríntios 15:28, 2 Pedro 3:10).
No
entanto, como Jesus afirmou: “ainda não é o fim.” Eventos comuns como a
atividade sísmica não podem ser usados para calcular a data do retorno de
Cristo. Jesus também não disse que a frequência ou intensidade de guerras ou
fomes aumentaria nos últimos dias. Guerras, pragas, terremotos e fomes têm sido
ocorrências comuns ao longo da história. O que diferencia uma guerra ou
terremoto de todas as outras, profeticamente falando? - (Mateus 24: 4-6).
TEMPOS E ESTAÇÕES
Jesus
advertiu seus seguidores que “ninguém sabe o dia e a hora, nem os anjos dos
céus, nem o Filho, exceto o pai sozinho.” Para dar ênfase, ele
encerrou esta declaração com o termo “sozinho”, que é enfático na sentença
grega. O Pai é a única exceção à regra.
Essa
advertência é repetida pelo menos quatro vezes no discurso de Cristo, junto com
sua declaração de que não sabemos “em que dia” ele virá, já que o Filho
de Deus está chegando “em uma hora que não esperamos.” A versão deste
ditado no Livro de Marcos acrescenta que não sabemos “quando é a
estação” - (Mateus 24:42-44, 24:50, 25:13, Marcos 13:32-35).
Jesus
novamente alertou seus discípulos sobre isso pouco antes de sua ascensão. Eles
perguntaram quando ele restauraria o Reino. A isso, ele respondeu:
- “Não vos compete conhecer os tempos ou as estações, que o Pai colocou em sua própria autoridade. Mas você receberá poder quando o Espírito Santo vier sobre você. E sereis minhas testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra” - (Atos 1:7-8).
Os substantivos gregos
traduzidos como “tempos” e “estações” na passagem acima estão
ambos no plural e, juntos, cobrem qualquer maneira que possamos desejar demarcar
o tempo - (Atos 1:7-8).
Por Mais que tentemos, não
temos acesso às informações sobre “quando” o Filho do Homem aparecerá. Não
temos o conhecimento necessário para calcular a data do último dia. Nosso
desejo humano de obter informações sobre o futuro é compreensível. É exatamente
por isso que Satanás envia seus vassalos para explorar nossas ansiedades sobre
o futuro.
Ao
invés de tentar averiguar cronogramas proféticos, devemos nos preocupar em
proclamar o Evangelho a todos os cantos habitados da Terra. Essa é a única
missão que nos foi designada pelo nosso soberano, e esse chamado é a principal
missão da Igreja.
A
conclusão desta missão é o único evento que desencadeará o retorno de Cristo e “a
conclusão da era.”
- “E este evangelho do reino será pregado em toda a terra habitável, para testemunho a todas as nações, e então virá o fim” – (Mateus 24:14).
- “E disse-lhes Jesus: assim está escrito que o Cristo padeça e ressuscite dentre os mortos ao terceiro dia, e que em seu nome se pregue o arrependimento e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. Vós sois testemunhas destas coisas” - (Lucas 24: 46-48).
Nesse
ínterim, devemos permanecer preparados para sua chegada repentina e inesperada.
Por não sabermos o momento do fim, devemos estar prontos a cada momento - (Mateus
25:13, Marcos 13:32-36).
- “Mas saiba isto, que se o dono da casa soubesse em que vigia o ladrão estava vindo, ele teria vigiado e não teria permitido que sua casa fosse arrombada. Portanto, estai vós também preparados, porque numa hora que não esperais, o Filho do homem há de vir” – (Mateus 24:43-44).
- “Quanto, porém, aos tempos e às estações, irmãos, não tendes necessidade de que vos escrevamos coisa alguma. Pois vós mesmos sabeis bem que o dia do Senhor vem como ladrão de noite. Tão logo comecem a dizer: paz e segurança, então lhes sobrevirá a destruição, assim como o trabalho de parto sobre a que está grávida. E certamente não escaparão. Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que o dia vos prenda, como a ladrões” - (1 Tessalonicenses 5:1-4).
Jesus
não forneceu à Sua Igreja cronogramas proféticos detalhados ou longas listas de
sinais pelos quais podemos calcular a data da Segunda Vinda. No entanto, ele
deu avisos enfáticos e repetidos sobre os enganadores que atormentarão seu
povo.
Essa
realidade continuará por todo o período entre a ascensão de Jesus e “a vinda
do Filho do Homem.” No entanto, esse ataque é especialmente intenso hoje.
Uma vez que ninguém, exceto somente Deus, sabe o dia ou a época do retorno de
Jesus, devemos “acautelar-nos para que ninguém vos engane!”
VEJA TAMBÉM:
- O sinal do fim - (De acordo com Jesus, o fim não virá até que o Evangelho do Reino de Deus tenha sido proclamado a todas as nações - Mateus 24:14)
- Falsos Profetas e Impostores - (O Novo Testamento adverte repetidamente sobre a vinda de enganadores e falsos profetas que farão com que muitos se afastem da fé)
- A Tempestade Iminente - (O Novo Testamento alerta para uma futura apostasia causada por enganadores e principalmente pelo Filho da destruição antes que chegue o Dia do Senhor)
- His Urgent Warning - (Jesus stressed critical information that is vital if we hope to avoid deception by false prophets and other deceivers active in the Assembly)

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